Talvez você já tenha se perguntado se faz bem estabelecer competitividade entre pessoas de uma mesma empresa. A verdade é que para manter um bom clima organizacional, a competitividade deve estar em um nível saudável.
Colaboradores competitivos podem colaborar para o sucesso da empresa, pois a competitividade tem como um resultado possível a motivação dos trabalhadores e aumento da produtividade.
Por outro lado, um ambiente extremamente competitivo pode ser estressante e gerar insegurança e seu outro resultado será um terreno fértil para conflitos, individualidade e intrigas.
Para tentar estabelecer uma competitividade saudável no ambiente de trabalho, é necessário se atentar para alguns pontos cruciais. Confira o post e descubra quais são eles!
Competitividade no trabalho
Numa empresa, ainda que os diferentes trabalhadores executem funções e atividades distintas, todos estão ali com para atingir as metas gerais da organização.
Em suas áreas, atuam guiados por um mesmo propósito coletivo que, de forma geral, também está alinhado aos propósitos pessoais de cada um. No interior das equipes, estabelecer um nível de competitividade tende a incentivar a parte individual, encorajando o auto-aperfeiçoamento e desafiando os funcionários a serem criativos.
Esse mecanismo de auto-superação e, em certo nível, de disputa, pode ser animador e também movimentar a equipe a sair de uma zona de conforto, por exemplo.
Competição prejudicial
O problema da competitividade no trabalho ocorre quando ela se torna uma competição desleal e assume-se como o centro de todas as tarefas, o resultado é arrasador para as empresas.
Ao invés de fomentar a criatividade e estabelecer uma espécie de jogo desafiador, o ambiente se torna um espaço de guerra, gerando insegurança e medo em todos os funcionários.
Aqui no Engenha já falamos como um bom clima organizacional é essencial para o desempenho dos trabalhadores e da empresa. Portanto, alimentar um espírito anti-ético e que possa promover intrigas e discórdias tende a comprometer o desenvolvimento da própria instituição.
Espírito competitivo saudável
Para que não haja esse desequilíbrio, os valores da empresa devem estar alinhados com um ambiente colaborativo e saudável.
Concorrência colaborativa
Assim, cabe aos gestores e lideranças propiciar uma competitividade colaborativa, entre equipes dentro de um mesmo departamento, por exemplo. Nesse caso, trocar os participantes das equipes de tempos em tempos por ajudar o estabelecimento de confiança e sensação de pertencimento.
Reconhecimento da diversidade
Além disso, reconhecer a diversidade é uma forma de valorizar as diferentes habilidades que os trabalhadores possuem. Essas características já são reconhecidas no processo de contratação para a composição de uma equipe e devem ser encorajadas no cotidiano do trabalho.
Em determinadas atividades, algumas habilidades irão se sobressair dentre outras, e reconhecer a importância dessa heterogeneidade é uma das formas de contribuir para uma competitividade saudável no trabalho.
Aportar feedbacks
Outra maneira de promover um ambiente competitivo mais saudável é a partir dos feedbacks. Além dos retornos para as equipes, reconhecendo o trabalho coletivo e o esforço empregado, é importante que cada funcionário receba seu feedback pessoal.
Esses aportes ajudam os colaboradores a se sentirem valorizados nos aspectos positivos, mas também identificarem os aspectos que devem ser aprimorados nas próximas tarefas.
Com esse tipo de recurso, junto aos limites impostos às competições desmedidas e desonestas, a tendência é que o espírito competitivo contribua para a saúde do ambiente corporativo e ajude no aumento da produtividade.
Se você quer saber como ser um bom líder, reconhecendo as melhores características de sua equipe e auxiliando na construção de uma competitividade saudável no trabalho, clique aqui e leia o post que escrevemos sobre isso!
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